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Planeta Terra 2011

Esse fim de semana estive com a caravana de BH em São Paulo pra, entre outras coisas, ir no festival Planeta Terra no Playcenter. Acho de longe o festival mais legal do Brasil, pelo menos dos que eu conheço. Isso muito por conta do local e do público.

Palco principal Lindo!

O Playcenter é massa. Não fui nem nesse ano e nem em 2010 em nenhum brinquedo, mas dá um clima muito legal ao festival. Fica bonito, colorido, feliz! E ocupa o tempo dos fanzocas de uma banda só. O público como sempre bem educado, cada um no seu canto, com sua turma, sem querer confusão, sem cair demais pelas tabelas. Foram lá pela música mesmo (e pra exibir os figurinos milimetricamente pensados). Como a vena de ingressos foi em tempo recorde, nem as gangues de ladrões de celular conseguiram comprar, o que deu um clima ainda mais seguro e legal pro festival. No quesito público, detalhe para a descoberta e uma nova categoria de hipster: a “trampster”, hipster de saícula, meia 7/8, decotão e oxford de salto.

Dos shows, o Strokes superou as mais altas expectativas, e o Interpol tava mais animado que de costume. Mas nem tudo foi legal. As bandas separadamente que eu vi fizeram bons shows (tirando a chatice do Toro y Moi), mas a sequência de shows deixou o festival meio paradão. Ano passado teve uns shows mais obscuros e menos pops, mas intercalados com coisas tipo Mika e Of Montreal. Teve mais equilíbrio. Esse ano deu sono.

Um ENORME problema do Terra continuou inalterado: o transporte. A ida é ok, tem metrô, ônibus oficial e lotação. Chegando em Barra Funda não tem uma sinalização sequer pra achar o acesso ao ônibus. A Barra Funda é grande nível 2 rodoviárias de BH juntas. Ou mais. Mas foi relativamente fácil achar porque era óbvio quem tava ali pro festival. Era só seguir. Acabou que nos levaram pro lotação extra oficial. Mas tudo bem, que era rápido e R$2 por pessoa.

A volta foi o inferno esperado. Os taxistas de SP são muito fdp e escolhem quem vão levar pela distância. Não vi preço combinado, mas vi gente sendo rejeitada pq a corrida ia dar barata, sento que dava pro gênio do volante levar a pessoa perto e fazer mais umas 12 corridas do tipo. Mas não. Um desses levou a gente pro Morumbi e não valia mais a pena voltar. O Playcenter é no meio do nada, e o festival não está nem aí pra segurança e mobilidade do público na volta. É ridículo. Penso que se teve ônibus pro pessoal chegar da estação, por que não um ônibus pra voltar pra estação? nem que pago. Ou um que deixe no centro, leve todo mundo pra um lugar menos hostil de voltar, com mais opção. Cruzes! Como demos sorte, achamos nosso taxi em meia hora, mas ficamos uma hora dentro do festival esperando passar o “grosso” da galera. Daí foi idêntico ao ano passado: sair andando, achar uma avenida e ficar tentando a sorte com outras milhares de pessoas.

Enfim, tudo me leva a crer que em 2012 eu volto, mas estarei mais velha e chata com problemas como esse. Espero que resolvam.

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